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Mostrando postagens com o rótulo blogagem coletiva

Comicheira

💜   Vamos brincar com a Chica 37 💜 A palavra da semana é comicheira. Bastava batuques ouvir, dava comicheira nos pés. E vocês, já estão com comicheira para brincar nesta ciranda?! Participe também lá no  blog Sementes da Chica.

um céu

  Participo da blogagem coletiva proposta pela Mari do blog Devaneios e Desvarios , uma imagem, 140 caracteres #510. A imagem da semana: Dói, assusta, angustia, revolta, olhar para o céu assim depois de tanta destruição. Sob esse mesmo céu, a generosidade, a compaixão une pessoas. O amor é mais forte. Nesta semana em que estamos impactados com a tragédia devido ao ciclone e chuvas na região sul do nosso país, ao olhar para a imagem proposta, nada além desse medo me ocorria. Mas bem sabemos que um céu carregado também é bênção para a terra, é o roçado que trará alimento para a pequena família, alegria para os grandes produtores, fartura em nossos mercados e feiras. E também debaixo desse céu, uma mobilização incrível, linda que surge nas tragédias: a nossa família humana unindo-se para ser alento, cuidado, afeto nesse momento tão difícil. A generosidade e a compaixão são a luz que aquece, ilumina e traz energia para seguir.

Cores da alegria

  Final de semana, aqui em São Paulo chuvoso e frio, e dia de participar do desafio Uma imagem, 140 caracteres #508 que a Mari organiza lá no seu blog Devaneios e Desvarios . Vem participar e conferir outras inspirações! Sentia satisfação com a tarefa, manter seguro e cuidado o parque das crianças. Cores vívidas, sempre retocando. Enquanto pintava, podia ouvir o riso dos pequeninos. Bom final de semana! Beijo ana paula

Embeber-se de azul

 Botando a cabeça para funcionar é uma ciranda de brincar, uma blogagem coletiva da nossa querida Chica, que acontece todos os dias 5, 15 e 25, quando ela apresenta uma imagem para inspiração livre em comentários ou postagem. Participe também e deixe seu link lá no blog Chica brinca de poesia ! O azul, do céu, do mar Meus olhos se embeberam de nuvens, de jangadas, de brisa, de pescador Estava inteiramente presente ali Nutrida com tamanha beleza Não havia fragmentos de medo, correrias, preocupações Presença apenas E o peito reverberando gratidão. Logo cedo fui navegar lá nas águas da Pajuçara do amigo Toninho e ouvir Caymmi...  Deixei-me embalar pela voz maravilhosa e me senti ali diante do mar. Brincar, cirandar é isso: a gente chega tímido, acha que não é capaz e um vai segurando e levando a mão do outro e de repente, estamos lá, inteiros na brincadeira! um beijo ana paula

Uma fonte

Hoje é dia de brincar com a Chica, edição 34 💛 A palavra de hoje é: Manancial Minha frase com sete palavras: Ipê florido, um manancial de indescritível beleza. Após os ipês cor-de-rosa, agora são os amarelos que estão em pleno florescer por aqui. E brincar com a palavra manancial nos permite dar-lhe sentidos figurativos também! Fonte de beleza foi o que eu escolhi para ornar com a fotografia fresquinha que fiz ontem! Venha conhecer outras inspirações lá no Sementes da Chica e vamos brincar também! Um beijo ana paula  

Meu lado espiritual no pós pandemia

Comemorando mais um ano do blog Espiritualidade , que completa 14 anos, a Rosélia nos convida a refletir e interagir sobre como estamos progredindo na Espiritualidade após a pandemia. Então é com muita alegria que participo desta festa e parabenizo a Rosélia, sempre tão presente em nossos blogs, sempre cuidadosa e inspirada nas suas postagens e que segue semeando a fraterna interação aqui na blogosfera! "Às vezes, as pessoas têm a noção equivocada de que a espiritualidade é um departamento separado da vida, a cobertura da existência. Mas, corretamente entendido,  é uma consciência vital que permeia todos os reinos do nosso ser" A frase acima é do monge beneditino Irmão David Steindl-Rast e eu a escolhi assim que a li porque ela descreve como eu vejo e sinto o meu lado espiritual nesse pós pandemia. Achei muito pertinente a escolha do tema pela Rosélia pois tenho a sensação de que a pandemia está caindo no esquecimento e, para mim, tudo o que vivenciamos lá naquele tempo ainda...

Florescer em meio às adversidades

Eu devia estar deixando a adolescência e iniciando a minha juventude quando descobri/aprendi que a palavra crise, no ideograma chinês, trazia consigo o significado de oportunidade. Toda crise então, carregava em si uma oportunidade, talvez ainda não revelada. Por um certo tempo, aquilo me serviu. Um emprego em que eu não era chamada, ou quando era demitida, lá estava a oportunidade de algo maior. O mesmo para algum "paquera" que não dava em nada, certamente haveria uma outra, uma melhor oportunidade me aguardando lá na frente. A palavra crise dos chineses não me serviu quando a crise era muito mais que uma crise. Um luto, uma traição... nestes casos era difícil enxergar uma oportunidade lá na frente. Perder um pai, uma mãe, um filho. Que oportunidade haveria nisso? Senti que era raso aquilo que por um tempo havia me servido. Cresci sendo ensinada a ser uma boa pessoa; rezar; bater três vezes na madeira para não atrair coisa ruim; pular ondas; vestir a cor certa para um...

Uma carta para meus filhos

Bernardo, Você devia ter entre seis ou sete meses, eu te carregava grudadinho em meu corpo, no que se chamava de bebê-canguru. Era uma tarde de domingo, e isso eu me lembro bem porque havia uma feira no caminho que percorríamos até o parque. Parei para comprar meia dúzia de bananas quando um mendigo se aproximou de nós. Eu já ia me esquivando pois, certamente o homem pediria dinheiro. E essa foi a primeira frase dele - "Moça, eu não quero dinheiro não. Deixa só eu olhar o seu bebê". Aquele homem sujo, grande, de feições abrutalhadas, barba enorme, cabelo desgrenhado, fétido, cheio de roupas sobrepostas, falou-nos com tal suavidade na voz... deixa só eu olhar o seu bebê. Os olhos que compunham uma face sulcada de rugas e sofrimentos, tinham uma luz e ele foi trazendo uma delicadeza para seus gestos, as mãos, a cabeça que se inclinava para te olhar melhor, o corpo todo que pareceu apequenar-se para estar perto de você. Foi então que ele me pediu - "Moça,...

Mães na quarentena

"Eu também desenhava a maneira como meu pai uma vez olhou para um pássaro caído de lado no meio-fio perto de nossa casa. Era o Shabbos [ Sabbath ], e estávamos voltando da sinagoga. "Está morto, papai?" Eu tinha seis anos e não conseguia olhar para ele. "Sim", eu o ouvi dizer de uma maneira triste e distante. "Por que ele morreu?" "Tudo o que vive deve morrer." "Tudo?" "Sim." "Você também, Papai? E a Mamãe?" "Sim." "E eu?" "Sim", disse ele. Então acrescentou... "Mas que possa ser somente depois de viver uma vida longa e boa, meu Asher." Eu não conseguia entender. Forcei-me a olhar para o pássaro. Tudo vivo seria, um dia, tão imóvel como aquele pássaro? "Por que?", perguntei. "É assim que o Ribbono Shel Olom fez o seu mundo, Asher." "Por quê?" "Para que a vida pudesse ser preciosa, Asher. Algo que é seu para sempre nunca é p...

A simplicidade do perdão na maternidade

"Anthony Ray Hinton passou trinta anos no corredor da morte por um crime que não cometeu. Ele estava trabalhando em uma fábrica trancada na hora do crime do qual foi acusado. Ao ser preso no estado do Alabama, foi informado pelos policiais que ia para a cadeia porque era negro. Ele passou trinta anos em uma cela minúscula, e só podia sair uma hora por dia. Durante o tempo que passou no corredor da morte, Hinton se tornou conselheiro e amigo não apenas dos outros prisioneiros, 54 dos quais foram mortos, mas do guardas também, muitos dos quais imploraram que o advogado de Hinton o tirasse de lá. Quando uma decisão unânime da Suprema Corte ordenou sua soltura, ele finalmente estava livre para sair.  “Uma pessoa não sabe o valor da liberdade até que ela lhe seja tirada”, disse-me ele. “As pessoas correm para fugir da chuva. Eu corro para a chuva. Como poderia uma coisa que vem do céu não ser preciosa? Tendo sido privado da chuva por tantos anos, sou grato por cada gota. Apen...