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Mostrando postagens de junho, 2019

Maternidade: uma oportunidade de refazer-se

Fiquei um tanto confusa com o tema da blogagem desse mês e foi numa conversa agradável que tive com a Tê que as ideias e pensamentos foram se aclarando para que eu pudesse participar! Obrigada Tê! Minha infância não teve muitas fotografias, afinal há quase 50 anos atrás, era difícil, caro, um verdadeiro luxo fotografar. Mamãe tinha esse luxo e mesmo com todas as dificuldades da época, ela fez-me um bonito álbum. Trago aqui para o blog, uma página que eu fiz a partir de fotos antigas e também as fotografias tiradas por meus pais. Eu fui uma criança muito desejada, imensamente desejada, querida e acolhida. José Augusto e Diva me adotaram logo que nasci. Esses chinelos de mamãe eram ameaçadores quando eu não queria comer! Como gostavam de me vestir bonita e sempre aos domingos passear! Olhem bem para essa festa de aniversário: o bolo foi feito por mamãe e a decoração toda feita pelo meu pai. Tudo ali se movimentava: o carrossel, a roda

O primeiro salário

Semana passada, me filho mandou-me mensagem dizendo que tinha caído na conta seu primeiro salário. Era possível sentir a alegria dele nas exclamações! Eu lhe respondi imediatamente assim: "Alegria meu filho!!! Que nunca lhe falte o sustento. Que você tenha em teu coração espaço para a generosidade. E seja multiplicado muitas e muitas vezes teu salário! Sabedoria no uso. Te amo Mamãe". Dentre os inúmeros "itens" que nós, responsáveis por educar e criar uma criança, está a educação financeira. Embora eu tivesse lido bastante sobre o tema e sua importância, confesso que nunca consegui seguir à risca, ou mesmo por longos períodos as recomendações de, por exemplo, dar inicialmente uma "semanada"para a criança ao invés de uma mesada. Dar quantia equivalente à idade da criança. Fazer cofrinho. Separar em envelopes. Enfim, as dicas para exercitar as habilidades financeiras eram diversas. Porém, introduzimos na educação deles, o olhar para as

Reunião da escola

238. Guardem esse número - duzentos e trinta e oito. Recebi por e-mail o comunicado de uma reunião da escola da filha; foi semana passada. Gostaria de ter anotado em algum caderninho, todas as reuniões escolares que participei! Foram muitas e foram mudando ao longo do tempo. Recordo-me de perguntar ansiosa para minha mãe sobre como tinha sido "a minha reunião". Ela contava uns pedaços e ressaltava "coitada da mãe do Gerson, ficou toda sem jeito de tanto que a professora reclamou do menino". Era um tempo em que se falava ali no coletivo, em público mesmo das dificuldades de um aluno. Anotávamos na agenda o dia da reunião e tínhamos que pedir para os pais assinarem. Ou, levávamos um papel mimeografado, cheirando a álcool para papai ou mamãe assinarem na linha arroxeada! Com meus filhos, a psicologia já tinha avançado e essas conversas difíceis se tornaram restritas e particulares. Eu admirei muito a primeira reunião escolar que fui. Uma inovação para mim: