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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Um presente para Bernardo

Quero falar sobre um presente que dei para meu filho Bernardo. Antes, porém, vou falar de meu pai e de como cheguei a este presente. É prosa longa! Aceita me ouvir? Puxa a cadeira e pega um café, um suco, um chá! Já contei aqui neste blog que meu pai era um homem nascido em 1915. Um homem bom, amou-me com todo o seu coração, sempre senti isso. Aqui vou trazer apenas um recorte, um detalhe de meu pai: revistinhas da turma da Mônica era proibido em casa. Ponto. Lembro de ter assistido a uma entrevista com Maurício de Souza, criador da Turma da Mônica e suas histórias em quadrinhos, onde ele dizia ter sofrido muito preconceito no início de sua carreira por conta de acharem que os quadrinhos eram literatura de baixo nível. Meu pai era uma dessas pessoas. Cresci sem ter contato com os quadrinhos. Foi no curso Magistério que estudei literatura infantil e lá estavam as revistinhas absolvidas do olhar de meu pai. Era um gênero literário, um estímulo à leitura. Com meus filhos, in