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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Malala e a volta às aulas

Minha filha está num misto de ansiedade e felicidade para a volta às aulas que se dará na próxima segunda-feira, dia 28. Um novo ciclo se inicia para ela, agora o ensino médio; há vontade de rever os colegas, conhecer os novos professores e aprender - ela me disse que gosta muito de aprender coisas novas! Já arrumou e desarrumou inúmeras vezes a mochila! Os amigos dela aqui do prédio, iniciaram as aulas nesta semana, mais precisamente, ontem, dia 21. E minha filha perguntou-me se eu encontrei com a "galera" no caminho, pois levei nosso cachorro para passear no horário que eles estão indo a escola. Disse a ela que não vi ninguém e embora tenha achado estranho, falou que pode ter se equivocado e as aulas dos amigos começariam hoje, terça-feira. Pediu-me que eu ficasse atenta durante o passeio matinal. Novamente encontrei o caminho sem alunos. Então à tarde ela desceu para a quadra e encontrou com os amigos. Quando subiu, chegou com ares de indignação: &quo

Na casa da vizinha

Mais uma blogagem coletiva da qual participo com alegria, organizada pelas meninas Cris Philene do blog Prosa de Mãe e Tê Nolasco do blog Bolhinhas de Sabão para Maria. O tema desta vez é "Ser mãe nem sempre é ser super". Quero começar esse texto, convidando-os a uma reflexão a partir de uma arte.  O artista dessa imagem pode ser conhecido no instagram - @m_melgrati e a publicação está no perfil @olugar. Redes sociais que usam imagens/fotos e textos curtos, em sua quase totalidade, pode ser representada por essa imagem. Nas telinhas, todos estão felizes, não há cabelo no ralo. No meu ralo tem cabelo, mas eu não vou fotografar e postar no instagram... E por isso eu aprecio os blogs, os textos longos e as blogagens coletivas que nos permitem falar também sobre o cabelo que tá no ralo! O problema não está no instagram, facebook, snapchat, enfim. O problema está em quem olha aquilo e acredita que há felicidade em tudo. Escolhemos o que public

Uma imensa família

São dez horas da noite de domingo, 13 de janeiro de 2018. Os barulhos que você, meu filho, espalhava pela casa, estão ausentes. A geladeira, o pote de iogurte natural sendo aberto, o pacote de aveia, a colher de plástico colorido que trouxemos de uma sorveteria revirando os sabores e texturas com o som da tv ao fundo se misturando com minha fala sonolenta de "não vai dormir tarde hein?". E eu, que ainda no domingo passado fui dormir cedo, como de hábito, hoje nesse domingo, treze de janeiro, cedi lugar dentro dos meus olhos: a sonolência cedeu lugar para um tanto de lágrimas. "Nem sempre lágrimas são só de tristeza meu amor"- assim me disse marido lá do seu trabalho,no comecinho da noite. Ele que hoje teve suas lentes de contato expulsas pela multiplicidade de lágrimas que lhe inundaram sem titubeios. Estamos segurando apertado nossas mãos e nossos corações.   Pela manhã deixamos nosso filho na instituição que estudará ( deixamos é maneira de dizer, porque eu