O registro fotográfico foi feito em novembro. Era uma aula online de química da Júlia.
A novidade que se instalou na vida dos estudantes rendeu boas risadas aos pais! Marido adorava acompanhar as aulas, recordar, lembrar que já não lembrava mais nada da matéria!
Eu gostava de quando ouvia um professor dizendo “ hoje vou mostrar meus gatos para vocês” e mesmo “ vamos fazer um passeio pelo quartinho do bebê que já está pronto só esperando ele chegar”.
Mas...
Chegamos todos a um final de ano exaustos e o recomeço das aulas, aqui já na próxima semana, não é dos mais animadores.
Minha filha me diz que só de pensar em passar um dia inteiro estudando pelo computador, fica desanimada.
A escola, em reunião, discorreu sobre a proposta de um ensino híbrido, possibilitando aos que querem continuar o ensino de casa, e os que retornarão para a sala de aula, talvez seja necessário o sistema de rodízio. Fizeram uma pesquisa e ainda não foi divulgado o resultado de quantos alunos voltarão para o presencial.
Aqui cabe cada família avaliar a sua situação: há pessoas do grupo de risco que moram juntas? Saúde mental do adolescente. Insegurança. Esperamos pela vacina? Qualidade do ensino, valores... enfim, não é uma decisão fácil. Não se trata do “ tem que voltar mesmo, ou não tem que voltar de jeito nenhum”
Júlia, em havendo a possibilidade do presencial, mesmo com todas as restrições que serão adotadas dentro da escola, quer voltar.
É o último ano escolar dela. Temos um priminho que começará sua vida escolar na primeira série agora e imagino ser muitíssimo complicado a fase de alfabetização.
Acredito estarmos todos, com nossos conflitos em relação à pandemia. Ainda será um ano atípico. Mas que seja com saúde e responsabilidade.
Aproveitando a postagem, quero contar-lhes que meu marido participa do grupo de voluntários para estudos da vacina produzida em parceria com o laboratório Sinovac, ou se preferirem, a vacina chinesa.
No próximo sábado ele saberá se recebeu a vacina ou o placebo e caso esteja no grupo do placebo, receberá a vacina.
Já são quase 11 meses que atua na linha de frente.
Sejam confortados os corações daqueles que perderam suas pessoas amadas; os corações daqueles que o medo assola, coragem para os que, como os professores, voltarão. E lucidez aos nossos governantes.
Fiquem bem!
Ana Paula
Oi,Ana! É m esmo complicada a coisa! Uma decisão difícil essa a de optar pelo remoto ou presencial.
ResponderExcluirOs números mostram bem a gravidade do momento...
Na torcida pelo teu marido. QUE ESTEJA VACINADO!!
Quanto ao resto,aqui no nosso país, n o tira a esperança!
Bjs b o a sorte,chica
Ana, está tão delicada essa situação toda.. e vemos mesmo mais um (ou meio pelo menos) ano remoto! Júlia está certa... dá desanimo de voltar... eu fico por até cansada por eles...
ResponderExcluirOs intervalos, brincadeiras, arejar a cabeça com outras coisas.. ajuda muito!
Mas como são adolescentes, já fazem o que acham que é melhor, mesmo que falemos...
Como te disse, Maria vai tentar outra escola pela exaustão de tudo e vc sabe.... Como eu e Cris conversamos, se vai dar certo depois de 12 anos em outra escola ,não sabemos. O Momento pediu isso e vamos nessa pra ver se tudo melhora.
Apesar de dar receio, é revigorante começar em outra escola, o que tínhamos quase certeza é que na atual ela ia arrastar o ano e olha se conseguisse fazer..
A gente tenta tudo pelos filhos não é mesmo?
Aqui ninguém quer voltar à normalidade no momento atual. Temos muito receio de tudo com tanto caso aumentando por aqui... Vamos levando..
Achei muito bacana seu marido participar dos testes e que maravilha ele receber a vacina.. .Que tranquilidade! Ele e todos os profissionais que estão atuando ativamente na linha de frente, merecem!
Agora é esperar a morosidade de mais doses chegar até o final do ano...Não vejo a hora disso..
Um ótimo retorno pra vocês!
Beijos grandes!
Tê e Maria ♥