Semana passada, me filho mandou-me mensagem dizendo que tinha caído na conta seu primeiro salário. Era possível sentir a alegria dele nas exclamações!
Eu lhe respondi imediatamente assim:
Dentre os inúmeros "itens" que nós, responsáveis por educar e criar uma criança, está a educação financeira.
Embora eu tivesse lido bastante sobre o tema e sua importância, confesso que nunca consegui seguir à risca, ou mesmo por longos períodos as recomendações de, por exemplo, dar inicialmente uma "semanada"para a criança ao invés de uma mesada.
Dar quantia equivalente à idade da criança. Fazer cofrinho. Separar em envelopes. Enfim, as dicas para exercitar as habilidades financeiras eram diversas.
Porém, introduzimos na educação deles, o olhar para as contas e gastos de uma casa. Eles participavam da elaboração de listas de mercado e estimativas de gastos. Comparávamos o preço de calçados antes de comprar. Muitas vezes, mesmo tendo o dinheiro, a gente os fazia esperar mais um pouco para que fosse valorizado o ganhar. Então, logo cedo, eles perceberam que não era algo mágico ir até um caixa eletrônico e sair dinheiro lá de dentro. Havia todo um processo, todo o trabalho.
Eu sinceramente não sei como meu filho lidará com o seu próprio dinheiro. Ele teve exemplos, mas sabemos que muitas vezes, exemplos não bastam. Às vezes filhos querem ir por caminhos mais difíceis, apesar dos conselhos e exemplos...
Alguns dias depois de ter recebido seu salário, ele veio para casa e conversamos de maneira bem espontânea. Ele me disse que havia colocado um pouco de dinheiro na poupança. Os amigos haviam saído para comprar tênis, mas ele não quis ir. Ficaria um pouco mais com os calçados que tem.
Pagou todas as suas contas e disse para o pai que não precisaria dar dinheiro a ele.
São boas atitudes, a gente espera que se mantenha. Ele também está motivado a aprender sobre finanças - está finalizando a leitura do livro Pai Rico, Pai Pobre - eu ainda não li.
Salientei novamente a questão da generosidade. Dar, ser generoso. Ele acolheu as palavras, vai refletir.
Eu sei que é um exercício, uma prática a generosidade.
Deixo aqui palavras da monja Jetsuma Tenzim Palmo:
"O ato de ser generoso significa termos aberto nossas mãos e coração. É uma maneira muito bonita de nos relacionarmos com os outros".
"As coisas materiais são boas para começar, mas também podemos doar outras coisas, assim como nosso tempo, a nossa simpatia, a nossa presença e um coração destemido quando os outros precisam de nós".
A prática de lidar com o dinheiro é constante. Temos que aprender e nos preparar para tempos de abundância e também escassez. E junto a tudo isso praticar nosso coração generoso de muitas maneiras possíveis.
Eu lhe respondi imediatamente assim:
"Alegria meu filho!!!
Que nunca lhe falte o sustento.
Que você tenha em teu coração espaço para a generosidade.
E seja multiplicado muitas e muitas vezes teu salário!
Sabedoria no uso. Te amo
Mamãe".
Dentre os inúmeros "itens" que nós, responsáveis por educar e criar uma criança, está a educação financeira.
Embora eu tivesse lido bastante sobre o tema e sua importância, confesso que nunca consegui seguir à risca, ou mesmo por longos períodos as recomendações de, por exemplo, dar inicialmente uma "semanada"para a criança ao invés de uma mesada.
Dar quantia equivalente à idade da criança. Fazer cofrinho. Separar em envelopes. Enfim, as dicas para exercitar as habilidades financeiras eram diversas.
Porém, introduzimos na educação deles, o olhar para as contas e gastos de uma casa. Eles participavam da elaboração de listas de mercado e estimativas de gastos. Comparávamos o preço de calçados antes de comprar. Muitas vezes, mesmo tendo o dinheiro, a gente os fazia esperar mais um pouco para que fosse valorizado o ganhar. Então, logo cedo, eles perceberam que não era algo mágico ir até um caixa eletrônico e sair dinheiro lá de dentro. Havia todo um processo, todo o trabalho.
Eu sinceramente não sei como meu filho lidará com o seu próprio dinheiro. Ele teve exemplos, mas sabemos que muitas vezes, exemplos não bastam. Às vezes filhos querem ir por caminhos mais difíceis, apesar dos conselhos e exemplos...
Alguns dias depois de ter recebido seu salário, ele veio para casa e conversamos de maneira bem espontânea. Ele me disse que havia colocado um pouco de dinheiro na poupança. Os amigos haviam saído para comprar tênis, mas ele não quis ir. Ficaria um pouco mais com os calçados que tem.
Pagou todas as suas contas e disse para o pai que não precisaria dar dinheiro a ele.
São boas atitudes, a gente espera que se mantenha. Ele também está motivado a aprender sobre finanças - está finalizando a leitura do livro Pai Rico, Pai Pobre - eu ainda não li.
Salientei novamente a questão da generosidade. Dar, ser generoso. Ele acolheu as palavras, vai refletir.
Eu sei que é um exercício, uma prática a generosidade.
Deixo aqui palavras da monja Jetsuma Tenzim Palmo:
"O ato de ser generoso significa termos aberto nossas mãos e coração. É uma maneira muito bonita de nos relacionarmos com os outros".
"As coisas materiais são boas para começar, mas também podemos doar outras coisas, assim como nosso tempo, a nossa simpatia, a nossa presença e um coração destemido quando os outros precisam de nós".
A prática de lidar com o dinheiro é constante. Temos que aprender e nos preparar para tempos de abundância e também escassez. E junto a tudo isso praticar nosso coração generoso de muitas maneiras possíveis.
Que legal saber que nosso gurizinho querido já está nessa fase e recebeu seu primeiro salário.
ResponderExcluirTenho certeza saberá bem valorizar seu esforço pra consegui-lo e terá todo cuidado. E quanto à generosidade, ela é preciso ter. Porém até nela, equilíbrio vale ter;;; Pode sempre aparecer que tente se aproveitar de quem bonzinho é...
Boa sorte pra ele e PARABÉNS! Fico feliz! beijos pra todos vocês! chica
Ana, o coração deve estar transbordando com tamanha atitude do filhão! Deus abençoe!!!!!
ResponderExcluirSabemos que o aprendizado as vezes vem de explorar o novo, de experimentar novos caminhos... Sabemos que com o erro também é uma forma de aprender, mas de qualquer maneira o nosso papel e responsabilidade de ensinar, precisa existir...
Aqui também não damos mesada, mas inserimos o Vitor nas conversas sobre despesas, gastos, e a quando ele deseja algo vamos juntos avaliar preço, necessidade, vontade, etc...
Acredito que não tem manual pronto, a não ser aquele que a gente cria e adapta conforme as necessidades da família, porque cada filho (a) é de um jeito...
Lindo gesto do filhão, já está seguindo o caminho da sensatez, que Deus abençoe e guie nesses passos... Sabemos que existem muitas influências, escolhas próprias, mas tenho certeza que a boa sementinha foi plantada. Lindão!!!!
Que delícia receber o primeiro salário, poder fazer escolhas.... Gratificante!
Linda suas palavras, sua mensagem, Ana!
Beijos doces,
Ju