Primeira postagem do ano por aqui, então quero desejar a todos um feliz novo ano com muita disposição e saúde para desfrutarmos de momentos bons e passarmos pelos difíceis da melhor maneira possível!
Desde a última postagem, nós passamos pela mudança de cidade e toda a bagunça que isso nos traz e tivemos também o vestibular da Júlia, que merece registro e reflexões.
Júlia, que agora em 2020 cursará o 2˚ ano do ensino médio, no ano passado quis fazer o Enem e Fuvest para treinar e conhecer.
Sobre o Enem disse ser um teste físico, corporal mesmo, afinal cinco horas a estar sentado...
Sobre a Fuvest, gostou do estilo da prova, achou, para ela, bem mais coerente com o que aprende na escola.
Para mim:
Embora o Enem tenha feito uma revolução na maneira de ingressar em uma faculdade, continuo achando que não é o caminho ideal. Alunos das melhores escolas particulares ainda têm mais vantagens do que as escolas públicas e muitas escolas usam o resultado de seus alunos no Enem como vitrine de publicidade.
Há muitos anos, quando eu era estudante, o professor de filosofia pediu-nos para ler um pequeno livreto sobre as reflexões de vestibulares.
Eu nunca esqueci o impacto que aquele texto teve em mim. Não me lembrava o título, tampouco o autor.
Porém a ideia central, mesmo após décadas, ainda me vinha à memória - cursinhos engrossa dedos.
O nome do livro é: O País dos Dedos Gordos. Procurem trechos, ou talvez o texto na íntegra na internet, vale muito a leitura e reflexão.
Mas, enquanto nossa educação não avança a ponto de termos o ingresso nas faculdades sem a necessidade de vestibulares, vamos seguindo o fluxo...
E foi no ano passado, quando o assunto vestibular começou a circular com mais intensidade na escola em que Júlia estava, que nós soubemos do vestibular seriado.
Gostei muito da proposta - o aluno faz o vestibular durante todo o ensino médio, então são três provas.
Ao final do primeiro ano do ensino médio, do segundo e terceiro, com conteúdo equivalente às séries referidas.
Achei que essa maneira tira muito a pressão exercida sobre os estudantes e a Júlia também concordou.
Ela foi para a primeira prova como se fosse uma extensão da escola, mais uma prova escolar, sem aquele peso do vestibular feito em um único ano com muito conteúdo.
Ela fez pela Universidade Federal de Juíz de Fora - UFJF e tivemos que viajar pois em nosso estado, não havia inscrição.
Fomos até Volta Redonda no Rio de Janeiro. Dois dias de provas.
Para nós era uma novidade esse vestibular seriado, porém para os moradores de lá era algo totalmente conhecido, os filhos, netos, todos haviam feito ou estavam fazendo.
Devido ao horário da prova, o receio de trânsito, o almoço virou um pequeno pico-nic ao ar livre próximo ao local de prova!
Vocês conheciam essa modalidade de vestibular, o seriado?
E o que acham da nossa maneira de ingresso às universidades?
um beijo!
Ana, no final desse ano teremos Neno com essa função toda. Mas há anos faz todos os ENEMs testes no colégio. Adorei esse ideia do vestibular seriado...Aqui não temos! beijos praianos e vamos procurar a indicação do texto! chica
ResponderExcluirOi Ana! Feliz Ano Novo para vocês também!! Com muita firmeza e inteireza de coração.
ResponderExcluirEu não sabia do vestibular seriado. Mas, ouso dizer que é uma ideia melhor. Pois o Enem acho mediano, bem medíocre mesmo, disseminando falsa inteligência e aquele colosso de MEC beirando o desastre da educação.
Bom dia para vocês, sucesso para a Júlia! Muito bom estar de volta interagindo aqui!!
Renata e Laura
Oi Aninha, desejo um ano abençoado para toda a família, nessa nova jornada...
ResponderExcluirNão, eu não conhecida essa maneira que auxilia e alivia um pouco, os estudantes... Muito interessante, obrigada por compartilhar...
Ai Ana, vejo que o buraco é bem mais embaixo, e é complicado generalizar situações, oportunidades, vantagens e desvantagens, mas independente dos caminhos, tudo depende mesmo de cada um, dos caminhos que o coração escolhe seguir...
Sei que existe vantagens e oportunidades diferentes, mas também percebo que a gente não perde nada nunca, mesmo tendo oportunidades diferentes, porque sempre podemos emanar coisas boas que vão direcionar e encaminhar a gente para caminhos bons...
Ter oportunidades e vantagens, não garante um excelente futuro, porque tudo está na raiz, na base... Se a raiz não for boa, mesmo tendo todas as oportunidades e chances, os frutos serão maus...
Então tenho aprendido, que sim, tem situações que não parecem justas, mas também acredito na lei da semeadura, onde a gente planta e colhe...
Deixemos as injustiças para lá, e bora focar o que a gente quer conquistar no futuro, independente das injustiças...
Muita coisa não depende da gente, e o que depende, bora fazer acontecer, fazer nossa parte... Porque não tem recompensa maior que essa, colher os frutos das nossas batalhas, dos nossos desafios e conquistas....
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Como o tempo passa, né Ana....
Júlia está uma mocinha linda demais, estou encantada!
Já está indo para o segundo ano, do ensino médio?
Ai ai, como passa...
E a gente vai aproveitando e curtindo essas preciosidades, esses dias de alegria e aprendizado ao lado dos filhos...
Beijinhos doces,
Ju.
Oi Ana, um 2020 abençoado pra vocês. Muitas alegrias e paz na nova morada.
ResponderExcluirNão tenho total amadurecimento pra opinar sobre o Enem. De forma simples e geral, seja o Enem ou vestibular, penso como você. Acho uma pressão muito grande. Vc ter que se lembrar de tudo que estudou e/ou estudar demasiadamente e exaustivamente para ingressar numa universidade.
Não conhecia o vestibular seriado e me pareceu muito mais leve, tranquilo e justo. Com certeza é muito mais louvável prestar um teste do que se acabou de estudar.
Muita coisa do sistema de educação eu não concordo. Falta leveza e caminhos melhores de aprendizado. A maior parte é pressão e cansaço.
Pena que vieram correndo em Juiz de Fora. Ia ser uma alegria te ver numa esticadinha à Viçosa. Quem sabe?
Beijos grandes
Tê e Maria 🖤