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Mostrando postagens de março, 2020

A doce rotina parte II

    Passados alguns dias da nossa postagem coletiva com outros blogs amigos, a rotina em nosso país mudou drasticamente pelo novo vírus. Em casa não foi diferente, também as coisas mudaram. Até a segunda-feira do dia 16/03, eu estava em São José dos Campos para as aulas da minha faculdade. Repentinamente, as aulas foram canceladas e na terça, após pegar ônibus e metrô, eu finalmente estava de volta em casa. De lá até hoje, foram 10 dias de quarentena, confinados em casa eu, minha mãe e minha irmã.       Durante esses dias, a escola de minha irmã continuou as aulas por plataformas EAD, ou seja, apesar da rotina bem diferente, bem mais monótona, ela continua tendo tarefas e atividades. Já eu, fiquei sem minhas obrigações que antes eu tanto reclamava. Assim, durante esses dias revezei minha rotina entre comer as deliciosas comidas de mamãe, ver o Netflix e desenvolver algumas outras habilidades com programação e etc.       A falta de uma rotina imposta fez com que a flexibilidade de

A doce rotina de uma mãe

Achei a escolha das palavras para compor o título do tema abordado nesta blogagem coletiva, maravilhoso! Falo do "doce" ali antecedendo a rotina. Grandes e queridos escritores já falaram da necessidade de lavarmos, colocarmos de molho, colocar no sol para quadra algumas palavras que vão ficando encardidas e perdendo seu significado. Rotina é uma dessas palavras. Eu abraço a rotina, eu me alegro com a rotina. Adoro que meu coração mantenha sua rotina com os mesmos batimentos se repetindo, assim como minha respiração, inspira, expira... é rotina isso! Que meus órgãos internos não saiam de suas rotinas! Claro que não foi assim sempre. Houve uma época que viver de segunda à quinta era chato, começava a melhorar na sexta e era catastrófico no domingo. É horrível viver assim, é um desperdício de vida achar que só aos finais de semana seremos felizes. Foi um caminho com tropeços e bom encontros para eu enxaguar a palavra rotina e encontrar doçura nela! Com os filhos havia ro

Olimpíadas científicas

Nosso vestibular está mudando. Verdade que a passos lentos, mas há sim uma caminhada para melhorar esse sistema de ingresso às universidades. Escrevi anteriormente sobre o vestibular seriado.  E hoje quero falar de uma outra forma de ingresso que é através de uma medalha em olimpíadas de conhecimento, olimpíadas científicas. Ainda é uma iniciativa pequena, poucas faculdades, em poucos cursos fazem uso desse recurso. O aluno que é medalhista, e não precisa ser "ouro", ingressa através de sua medalha. Soubemos recente de um aluno na escola da Júlia que ingressou tendo uma medalha de bronze. As olimpíadas mais conhecidas e divulgadas são as de Matemática ( que tem propaganda na tv ). Porém há tantas outras e são bem interessantes. No último domingo, levamos a Júlia para participar de uma Olimpíada de Neurociência, a Brain Bee. Nunca imaginei haver uma olimpíada nesta área! E a proposta é muito interessante: aproximar os jovens da ciência antes mesmo de eles come

A palavra ansiedade

"O Brasil é o país mais ansioso do mundo" - leio a matéria na revista que acabo de comprar.   Num outro dia, ao passar a pé por uma banca de revistas, lá estava um exemplar pendurado - "A epidemia de ansiedade". Pouco antes de me sentar aqui para escrever, eu estava ouvindo um podcast onde a jornalista falava sobre o lançamento de um livro e disse em seguida "eu estou ansiosa por este livro" e logo depois,  ela se desculpou. Não poderia ela estar ansiosa dentro de um podcast que fala sobre calma. Estamos confusos e amedrontados. Parece que não há saída, ou você é ou será um ansioso.  E nesse balaio todo, corremos sim o risco de deixar de sentir borboletas no estômago. "Quando você fala para uma criança: olha, daqui a pouquinho a gente vai brincar no parquinho. Daqui a pouquinho vai ter algo bom! O que acontece é que a mente dela já antecipa o que vai acontecer, mas se aquilo que é antecipado tem uma vibração boa e ela não te arranca do prese