Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2020

Iogurte

Será que você já aprecia o Instagram da amiga Tê onde ela gentilmente nos mostra o aconchego do seu lar e suas caseirices, como ela mesma gosta de chamar?! Ela Vê Poesia é um aconchego só! E foi inspirada numa das publicações ( todas as fotos são de encher os olhos ) de iogurte caseiro, que eu me inspirei para contar uma história. Enquanto meu iogurte fica fazendo o seu trabalho ali quietinho, no sol, que pouco está esquentando por esses dias, eu revisitei uma gostosa memória! Aprendi a gostar e fazer iogurte na minha juventude, quando um amigo, ao hospedar-se em casa, pediu para usar a cozinha e, da noite para o dia, apresentou-nós um pote de iogurte. Eu que era do potinho do iogurte de morango, olhei meio ressabiada para aquele iogurte branco. Porém nosso amigo comia com tanto gosto aquilo que me arrisquei naquele novo paladar - branco, puro e azedo. E não é que gostei?! Produzi uns bons, outros que mesmo não dando tão certo, eram consumidos mesmo assim.

A simplicidade do perdão na maternidade

"Anthony Ray Hinton passou trinta anos no corredor da morte por um crime que não cometeu. Ele estava trabalhando em uma fábrica trancada na hora do crime do qual foi acusado. Ao ser preso no estado do Alabama, foi informado pelos policiais que ia para a cadeia porque era negro. Ele passou trinta anos em uma cela minúscula, e só podia sair uma hora por dia. Durante o tempo que passou no corredor da morte, Hinton se tornou conselheiro e amigo não apenas dos outros prisioneiros, 54 dos quais foram mortos, mas do guardas também, muitos dos quais imploraram que o advogado de Hinton o tirasse de lá. Quando uma decisão unânime da Suprema Corte ordenou sua soltura, ele finalmente estava livre para sair.  “Uma pessoa não sabe o valor da liberdade até que ela lhe seja tirada”, disse-me ele. “As pessoas correm para fugir da chuva. Eu corro para a chuva. Como poderia uma coisa que vem do céu não ser preciosa? Tendo sido privado da chuva por tantos anos, sou grato por cada gota. Apen

Os dias por aqui

As manhãs começam cedo por aqui. Júlia inicia as aulas em tempo real, como se estivesse na escola, às sete da manhã. Fazem dois intervalos, parada para o almoço e retomam na parte da tarde. Para a noite, tarefas, listas de exercícios, estudar para as provas que acontecem semanalmente todas as quintas-feiras, sem falar nas redações que precisam ser entregues. A escola da Júlia se adaptou em alguns dias para esse ensino remoto, à distância. Adaptaram o sistema para receber as redações escaneadas e as mesma voltam com a devida correção; há também plantão de dúvidas, onde vídeos são gravados esclarecendo os questionamentos. Nos intervalos, quando entro no quarto pata levar um lanche, vejo as amigas dela no celular. Tomam lanche juntas e discutem sobre as aulas que tiveram! Bernardo só começou com aulas na semana passada. O sistema adotado pela faculdade é diferente da Júlia. As aulas são gravadas e ficam disponibilizadas para serem assistidas quando quiserem, há também as listas de exe